Até agora correu tudo bem.
E vamos torcer para que continue tudo bem!
A C. está bem!
Etiquetas: C. Transplante Hepático Pediatrico, Cirurgia
Etiquetas: C. Transplante Hepático Pediatrico, Cirurgia
Lembram-se daC.?
Está a ser transplantada neste momento. E estou tão nervosa...
Queria estar lá, queria dar apoio aquela mãe e aquele pai que estão completamente sós, ansiosos, tudo o que podem imaginar! Anseiam tanto por este dia, mas não sabem como é difícil, sabem que é necessário, mas custa deixar a C. numa maca, em que vai estar no mínimo sete horas a ser operada. Rezam, choram, pedem, têm vontade de ter a sua filhota nos braços. Eu sei que vai ficar tudo bem, eu sei que a C. vai ficar boa e há-de vir ao meu casamento com um vestido cor de rosa lindo! Eu tenho que acreditar nisto para crer que este mundo é justo e que vale a pena vivê-lo e arriscar!
Aguardo ansiosa pelas noticias, custa estar nesta espera! Também não quero estar a ligar a toda a hora aqueles pais que já não sabem o que responder.
Depois de uma luta enorme para finalmente se realizar o transplante em Coimbra, depois de terem sido mandados para Madrid, depois a volta, o alerta SOS para um fígado saudável, depois de seis fígados que não serviam, depois de uma espera angustiante, e vê-la sempre a sorrir e bem disposta como estava ontem, a fazer macaquices e a palrar... Chegou o Dia. E aguardo...com esperança!
Etiquetas: C. Transplante Hepático Pediatrico
Etiquetas: pneu furado
Etiquetas: Actual
Mas o que importa é continuar!
Após a primeira semana os resultados foram bastante positivos, apesar de tanta contrariedade! Verdade seja dita, nem um pecadito, cumpri tudo à risca. Mas volta e meia, dá uma angustia de pensar que não se volta a comer como antigamente. Tudo o que me apetece! Porque é que a par com a escolinha não há um curso de aprendizagem sobre como alimentar-nos correctamente? Aliás, com os números da obesidade infantil a dispararem nos países ditos desenvolvidos, acho que é uma necessidade de primeira ordem. A disciplina da Alimentação! Cada vez mais é difícil controlar estas novas gerações, e eu própria que já passei dos trinta, ao vir para aqui, deixei de ter pica de cozinhar só para mim. O acesso à fast food é tão rápido e simples, não há tempo perdido a fazer, a arrumar, a lavar, não há compras para fazer, o frigorífico está eternamente vazio... O take away é uma melhor opção, mas mesmo assim, nunca sabemos a qualidade dos produtos, as quantidades do que faz mal e do que faz bem! É incrível como nos centros urbanos isto acontece, as filas aumentam, proliferam estes cantinhos de fazer comida, rápida e que não chega a aquecer a solidão...